Quem já não foi alvo de fofoca?
Eu sou até hoje e morro de rir com quase todas elas. Sim, quase, porque uma fofoquinha ou outra a gente até entende, mas e quando e até onde o comentário pode prejudicar?
A velocidade e distância a que uma fofoca pode chegar supera todos os anos em que o homem gastou em estudos para motores de carros de fórmula 1.
Pois a fulana-de-tal foi vista numa praia aos beijos com o ciclano. E o ator da novela das oito que separou da mulher pela 15ª vez? Aquela modelo famosa lá ‘das gringa’ usa crack o dia inteiro pra ficar com aquele corpitchio, sabia?
É o que vovó sempre dizia: ‘gosta de sentar em cima do próprio rabo e apontar para o rabo dos outros’. Feliz verdade para os injustiçados, infeliz carapuça para os fofoqueiros.
A arte milenar da fofoca ganhou ainda mais força com o avanço da internet. Oras pois, eu mau ligo o computador janelas com as notícias fresquinhas da vida alheia saem pulando pela telinha.
E existem os mais diversos tipos de fofoca; aquela cochichada bem no pé do ouvido, a fofoca família aquela que sua mãe e sua tia fazem da prima solteirona, fofocas em flash cada semana um artista é o alvo, e a que mais odeio, a fofoca fatal, a que pode te prejudicar, tão séria que acaba com casamentos, empregos e amizades de anos.
É algo que não sai da minha cabeça, nos filmes o vilão sempre tem um propósito para acabar com a vida do mocinho, mas na vida real não vejo nenhuma razão para a maldade dessas pessoas que espalham veneno na vida dos outros. Como uma forma de se divertir com a ‘desgraça alheia’ ou apenas pura crueldade. Me diz, por favor alguém me diga, qual é a graça de fazer alguém perder o emprego ou terminar o namoro/ casamento?
Por isso proponho aqui a criação do V.A.O.F, o movimento VÁ ARRANJAR O QUE FAZER. Pois gente ocupada não fala mal dos outros, ou fala?
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